A vida é uma expressão e arte! Procurando o significado da palavra expressão, encontramos: manifestação de pensamento ou sentimento, por meio de palavras, gestos, fisionomia, arte, liberdade de expressão. Na própria definição da palavra expressão já encontramos a palavra Arte. Se formos ver a origem da palavra Arte temos: “técnica e/ou habilidade, geralmente entendida como atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir da percepção, emoções e idéias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores”.
Um dos sinônimos de expressão é manifestação, podemos concluir que elas estão inteiramente ligadas uma à outra. Portanto, estão na essência da vida a expressão e a arte, e nesse sentido, toda vez que refletimos, pensamos sobre estes dois aspectos, já ensaiamos um quadro, uma dança, uma poesia, um cheiro... Um perfume de vida, de personalidade, de alegria, de cidadania e também de Fé. Sinalizo a Fé porque Jesus Cristo expressou de muitas formas o novo jeito de SER. Por meio de comparações, parábolas, imagens... e mais que tudo com atitudes.
O fazer educativo é convidado a possibilitar esse tipo de expressão na educação. . O grande escritor português, Fernando Pessoa nos diz o seguinte: “a arte consiste em fazer os outros sentirem o que nós sentimos, em se libertarem deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.”
Por meio da Expressão e Arte, o educador é capaz de conhecer a criança, o adolescente, o jovem: a pessoa e perceber cada uma na sua particularidade. Paulo Freire nos diz que a alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. A educação e a arte ajudam a pessoa na busca da harmonia, possibilitam um novo modo de compreender e ver o mundo e, no campo pessoa, de se relacionar consigo mesma.
Estimular a Expressão e Arte no ambiente educativo é criar o artista e o artista é um questionador. Ferreira Gullar, escritor brasileiro em seu discurso de Abertura do XXV Congresso Mundial de Educação por meio da Arte, 1983, diz que o artista questiona a própria conceituação da realidade. Ele se nega à generalização que dissolve a experiência vivida no conceito abstrato. O seu modo de conhecer é um incessante recomeçar, assim como a vida. Gullar enfoca que a educação pela arte minimiza a situação humana que a divide: a sua atividade cotidiana não expressa senão, uma pequena parte de sua personalidade; pois a outra é recalcada, sufocada, tornando-se neuroses e provocando uma desumanização que mina o organismo social, portanto, a educação pela arte, visa a preservar e estimular, na criança, a criatividade, procura prepará-la para resistir a esse processo de robotização que a ameaça à medida que caminha para a vida adulta.
E, ainda nesta perspectiva do ensino da arte, torna-se a escola um espaço vivo, produtor de um conhecimento novo, revelador que aponta para a transformação, pensemos nesta reflexão a partir também da fala de João Francisco Duarte Jr.: “A educação é, por certo, uma atividade profundamente estética e criadora em si própria. Ela tem o sentido do jogo, do brinquedo, em que nos envolvemos prazerosamente em busca de uma harmonia. Na educação joga-se com a construção do sentido - do sentido que deve fundamentar nossa compreensão do mundo e da vida que nele vivemos. No espaço educacional comprometemo-nos com a nossa "visão de mundo", com nossa palavra. Estamos ali em pessoa - uma pessoa que tem os seus pontos de vista, suas opiniões, desejos e paixões. Não somos apenas veículos para a transmissão de ideias de terceiros: repetidores de opiniões alheias, neutros e objetivos. A relação educacional é sobretudo uma relação de pessoa a pessoa, humana e envolvente."
Ousemos fazer do nosso ambiente educativo uma escola que são asas”, como nos questiona Rubens Alves:
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.Um dos sinônimos de expressão é manifestação, podemos concluir que elas estão inteiramente ligadas uma à outra. Portanto, estão na essência da vida a expressão e a arte, e nesse sentido, toda vez que refletimos, pensamos sobre estes dois aspectos, já ensaiamos um quadro, uma dança, uma poesia, um cheiro... Um perfume de vida, de personalidade, de alegria, de cidadania e também de Fé. Sinalizo a Fé porque Jesus Cristo expressou de muitas formas o novo jeito de SER. Por meio de comparações, parábolas, imagens... e mais que tudo com atitudes.
O fazer educativo é convidado a possibilitar esse tipo de expressão na educação. . O grande escritor português, Fernando Pessoa nos diz o seguinte: “a arte consiste em fazer os outros sentirem o que nós sentimos, em se libertarem deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.”
Por meio da Expressão e Arte, o educador é capaz de conhecer a criança, o adolescente, o jovem: a pessoa e perceber cada uma na sua particularidade. Paulo Freire nos diz que a alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. A educação e a arte ajudam a pessoa na busca da harmonia, possibilitam um novo modo de compreender e ver o mundo e, no campo pessoa, de se relacionar consigo mesma.
Estimular a Expressão e Arte no ambiente educativo é criar o artista e o artista é um questionador. Ferreira Gullar, escritor brasileiro em seu discurso de Abertura do XXV Congresso Mundial de Educação por meio da Arte, 1983, diz que o artista questiona a própria conceituação da realidade. Ele se nega à generalização que dissolve a experiência vivida no conceito abstrato. O seu modo de conhecer é um incessante recomeçar, assim como a vida. Gullar enfoca que a educação pela arte minimiza a situação humana que a divide: a sua atividade cotidiana não expressa senão, uma pequena parte de sua personalidade; pois a outra é recalcada, sufocada, tornando-se neuroses e provocando uma desumanização que mina o organismo social, portanto, a educação pela arte, visa a preservar e estimular, na criança, a criatividade, procura prepará-la para resistir a esse processo de robotização que a ameaça à medida que caminha para a vida adulta.
E, ainda nesta perspectiva do ensino da arte, torna-se a escola um espaço vivo, produtor de um conhecimento novo, revelador que aponta para a transformação, pensemos nesta reflexão a partir também da fala de João Francisco Duarte Jr.: “A educação é, por certo, uma atividade profundamente estética e criadora em si própria. Ela tem o sentido do jogo, do brinquedo, em que nos envolvemos prazerosamente em busca de uma harmonia. Na educação joga-se com a construção do sentido - do sentido que deve fundamentar nossa compreensão do mundo e da vida que nele vivemos. No espaço educacional comprometemo-nos com a nossa "visão de mundo", com nossa palavra. Estamos ali em pessoa - uma pessoa que tem os seus pontos de vista, suas opiniões, desejos e paixões. Não somos apenas veículos para a transmissão de ideias de terceiros: repetidores de opiniões alheias, neutros e objetivos. A relação educacional é sobretudo uma relação de pessoa a pessoa, humana e envolvente."
Ousemos fazer do nosso ambiente educativo uma escola que são asas”, como nos questiona Rubens Alves:
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre têm dono. Deixaram de ser pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados.
O que elas amam são pássaros em voo.
Existem para dar aos pássaros coragem para voar.
O voo já nasce dentro dos pássaros.
O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
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